Rangers Stage: Artigo Ranger nº 1(3) (10/05/2012) – A Franquia Power Rangers, parte 3

E aí gente, como vocês estão?

Como todas as outras quintas-feiras, hoje venho trazer o meu terceiro post do quadro Artigo Ranger, a terceira parte do primeiro artigo (por isso o título está como nº1(3)). Desta vez, as “vítimas” serão algumas temporadas da era Disney.

Ransik e Nadira acabam por se arrepender dos crimes que cometeram e se tornam boas pessoas. Um fim considerado impossível por algumas pessoas, mas que, a meu ver, foi muito bem projetado e escrito, e que prova que pessoas podem mudar, ainda mais no caso de Ransik, que, queira ou não queira, era um mutante. Os Rangers da Força do Tempo voltam para o futuro com os morfadores, exceto Wes, que era do passado. A era Saban foi encerrada com a melhor série de todas se tratando de história (tudo se interligava!). Já a era Disney se iniciou de forma decepcionante.

A próxima temporada, Força Animal, se inicia de forma impressionante. Uma luta a luz do luar no telhado de um prédio, com uma incrível performance dos quatro Rangers, caracterizando uma cena incrível. Mostra a necessidade de um novo membro na equipe dos Power Rangers. E o escolhido foi Cole Evans, o homem das selvas, que tinha o Cristal Animal e vinha para o mundo urbano a procura dos pais. O novo membro da equipe conheceu a morfagem pela primeira vez usando o seu “celular morfador”, uma das piores camuflagens de todas. Morfagem esta que é um tanto fantasiosa demais: os Rangers se transformam em um CELULAR COM MEMBROS antes de assumirem a forma final? E a habilidade de Cole conversar com animais, inclusive com seu Zord Leão Vermelho, o robô que tinha raciocínio e emoções. Mas acalmem-se: é claro que os robôs tem espírito! Um dos momentos mais emocionantes é a chegada de Zen-Aku, que teve sua história contada durante vários episódios até sabermos que ele se chamava Merrick e que mais tarde se tornaria o Ranger Lobo. Caracterizou mais um dos romances cansativos que chegavam a empobrecer mais ainda a série: tinham um amor pela princesa Shayla. Mas o momento mais marcante da série foi a reunião de todos os Rangers Vermelhos até então. Eles se uniram para acabar de vez com Serpentera, o Zord de Goldar e Lord Zedd lá atrás, em Mighty Morphin, trazido da Lua (mesmo tendo sido abandonada pelos donos em outra galáxia). Pelo jeito a Saban entendia mais do Zord maligno que a Disney, já que o robô voltou totalmente errado e foi destruído de uma forma cretina se visto o tamanho poder que tinha para a forma que foi explodida. Sei que muitos que lerem isso discordam completamente da minha opinião, tanto é que muita gente considera Força Animal a melhor temporada. Cada um pensa da sua forma, não é?…

A equipe não participou de nenhum crossover. Não se sabe porque, mas a Disney não fez nenhum encontro entre as duas temporadas em Power Rangers: Tempestade Ninja, a temporada sucessora. Tempestade Ninja tinha um elenco esplêndido, uma boa história e vilões perfeitos. O esquadrão do mal conseguiu unir o cômico e o mal. Nesse ponto, a Disney conseguiu acertar em cheio. A temporada inovou em duas coisas. A primeira é que foi a primeira equipe de Rangers com três integrantes e apenas uma mulher, mesmo quando novos integrantes chegaram. A segunda coisa é que a Ranger feminina não é rosa, e sim azul. Também houve uma inovação ao dividir a equipe em grupos (Rangers do Vento e Rangers do Trovão). Para totalizar seis Rangers, o “cérebro” por trás de todo poder dos Rangers se tornou o Ranger Samurai. Foi uma ótima temporada, terminando com Lothor, o principal vilão, jogado em um abismo e Marah e Kapri se alistando na Academia Ninja.